Floriste Lisboa de madrugada
travando gestos de vingança
de mão em mão passada
alardeaste sinal de mudança
Despontaste em arma silenciada
incutindo na confusão segurança
foste a flor mais celebrada
devolveste ao povo a esperança
De pregar a pátria em vitória
de cantar liberdade com paixão
de fazer da tortura memória
Cravo posto sobre o coração
és a flor da nossa história
és o cravo da revolução!